quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Rolls-Royce faz versão especial do Drophead Coupé Phantom

Modelo foi especialmente projetado para a Masterprice de Londres 2011

Motor Dream



Rolls-Royce faz versão especial do Drophead Coupé Phantom

As surpresas do novo Drophead Coupé Phantom começam pela cor: azul mazarine. Mas as novidades não param por aí. O conversível, que de acordo a montadora é perfeito para um final de semana, possui inscrição na soleira da porta, mala personalisada no bagageiro, interior em couro com a marca "RR" impressa nos assentos, um relógio de madrepérola no painel de madeira e um exclusivo porta-jóias Asprey no porta-luvas.



"Este é um modelo que mostra as potencialidades da marca, onde o único limite encontrado é a imaginação do cliente”, afirmou Torsten Müller-Ötvos, CEO da Rolls-Royce. O Drophead Coupé Phantom será todo feito a mão e fabricado sob encomenda. Sua apresentação acontecerá, de 30 de junho a 5 de julho, na exposição Masterprice de Londres.

Rolls-Royce homenageia China com edição especial

Marca inglesa traz série especial com referência ao Ano do Dragão chinês


Motor Dream



Rolls-Royce homenageia China com edição especial



A tradicional e cobiçada marca inglesa Rolls-Royce decidiu homenagear a cultura chinesa e criou a “Year of the Dragon Collection”, para celebrar o Ano do Dragão, que começa no dia 13 de janeiro no país asiático. A edição especial poderá ser aplicada no modelo mais “popular” da marca, o sedã grande Phantom – e também na superluxuosa versão alongada Phantom Extended Wheelbase, bastante requisitada na China.



A coleção é relacionada ao simbolismo do Dragão para os chineses – poder, prosperidade e fortuna – e será marcada por detalhes aplicados tanto no exterior quanto no interior dos modelos. Por fora, a nova decoração exibe nas laterais da carroceria um par de dragões pintados a mão, com desenho inspirado na Cidade Proibida, em Pequim.



O interior terá dragões bordados a mão nos encostos para cabeça. O símbolo mítico também estará presente no painel central, e as partes internas das portas estamparão os dizeres “Year of the Dragon 2012”, que estarão iluminados com leds. Além disso, o interior terá vários detalhes em ouro (como a inscrição Phantom) e também um par de almofadas chinesas com as iniciais R-R da marca.



A Rolls-Royce Por ainda não confirmou se fará melhorias mecânicas e também não divulgou o preço da edição limitada do sedã. A versão convencional do Phantom parte de 250 mil libras na Inglaterra, cerca de R$ 660 mil. O luxuoso modelo é equipado com um motor V12 de 6.75 litros capaz de atingir os 453 cv de potência.

Clássicos - Morgan Plus 8

Nascido clássico, ele foi o ápice de uma história que não dá sinais de encerramento

Por Fabiano Pereira | Fotos: Marco de Bari



Morgan Plus 8

Raríssimos são os ícones automobilísticos como o Porsche 911, que, mesmo renovados por completo, são projetados para se parecerem com os modelos originais, ou, caso do Chevrolet Corvette, para se manterem fiéis às ultimas gerações. O que dizer então de um esportivo lançado em 1954 e ainda em produção? Nascido clássico, o britânico Morgan 4/4 homenageava o estilo de roadster que os ingleses, italianos e alemães eternizaram nos anos 30. Talvez até por já ter sido criado sem compromisso com o presente, o esportivo abarcou os fãs nostálgicos daquela época tão renovadora quanto curta.



O primeiro Morgan surgiu em 1910. Era um estranho monoposto aberto de três rodas. Nesses 101 anos a produção nunca deixou de ser reduzida e artesanal. Em 1954, o 4/4 dava continuidade ao projeto do 4-4, modelo de quatro rodas surgido em 1936 e chamado “Four Four”. Identificado como Series Two, o 4/4 era uma evolução do Plus 4 de 1950. O radiador vinha escondido sobre a lataria, com a grade inclinada embutida, entre faróis que brotavam dos para-lamas. O motor Ford só durou um ano, trocado pelo do Triumph TR2, com 90 cv.

Com um V8 e 855 kg, ele passava dos 200 km/h

Em 1956, era a vez de o motor do TR3 levar a potência do Plus 4 a 100 cv. Carrocerias de alumínio melhoravam o desempenho em competições como as 24 Horas de Le Mans. Freios a disco de 11 polegadas e rodas raiadas vieram em 1957. A evolução do Morgan 4/4 prosseguiu em 1962, agora com motor Ford de 1,5 litro.



O Plus 8 foi apresentado no Salão de Londres de 1968, com um V8 Rover de tecnologia da Buick americana, a melhor solução para o fim da produção do motor Triumph, que chegou a ser substituído por um seis-em-linha que era longo demais para caber no novo Morgan.

Velocí­metro ficava próximo ao passageiro

Com as portas recortadas e presas por linguetas, o espartano interior do Plus 8 1971 das fotos parece menor. Para entrar, coloca-se um pé primeiro, senta-se bem baixo e depois se traz a outra perna. Sem ajuste de inclinação do banco, mas com regulagem da distância dos pedais, a posição é confortável com bom espaço para cotovelos e ombros. Se o volante é pesado e gira pouco, o câmbio está à mão. A primeira marcha não é sincronizada.



Os pedais são leves, largos e bons para fazer um punta-tacco. Suave, o motor V8 de 160,5 cv permite sair em segunda e responde forte em qualquer marcha. Até 150 km/h o barulho e a turbulência não incomodam. “Meu boné geralmente voa a 110 km/h”, brinca seu dono. Enquanto os freios são moduláveis, a suspensão tem um curso limitado. O Plus 8 faz curvas com firmeza na estrada, apesar da sua tendência de sair um pouco de frente.

O estepe aparente fazia parte do charme

Com o tempo, a potência continuaria crescendo. Em 1990, um V8 3.9 de 190 cv passou a equipar o Plus 8. O V8 opcional 4.6 de 220 cv viria em 1997. A produção dessa versão durou até 2004, após 6 233 unidades. O projeto em si continua firme e forte, com motores de quatro e seis cilindros. Hoje é oferecido nas versões 4/4, Plus 4, Roadster e 4 Seater. Como sempre, a produção continua artesanal, igualzinho à época em que o desenho dos Morgan parecia atual.




RENOVAÇÃO





O Eva GT (foto) vem em 2012 para trazer o design da marca para o novo século. Não será o primeiro Morgan atualizado. O Plus 4 Plus (1964) era um cupê que não agradou os puristas: deu adeus após dois anos e 26 carros.






Motor:
8 cilindros em V de 3,5 litros

Potência: 160,5 cv

Câmbio: manual de 4 velocidades

Carroceria: roadster

Dimenssões: comprimento, 371 cm; largura, 146 cm; altura, 127 cm; entre-eixos, 249 cm

Peso: 855 kg

0 a 100 km/h: 6,6 segundos

Velocidade máxima: 202 km/h

Primeiras impressões: Land Rover Evoque

Urbano da linha Range Rover vai estrear no Brasil em novembro.

Design é diferencial, mas atrapalha na visibilidade em alguns pontos.

Priscila Dal Poggetto Do G1, em Liverpool (Inglaterra) – A jornalista viajou a convite da Land Rover do Brasil



range rover evoque (Foto: Divulgação)

Evoque, novo integrante da família Range Rover,

da marca britânica (Foto: Divulgação)

Esqueça lama, buracos e uma paisagem selvagem: pela primeira vez na história da Land Rover, o cenário do seu mais importante lançamento em muitos anos é de muito asfalto e prédios. Isso porque o Evoque, 'caçula' da linha Range Rover, visa atingir um novo público, que deseja um crossover urbano e "ganha" no pacote recursos de um autêntico 4X4 da marca. O carro estreia no Brasil em novembro. O preço, no entanto, é mantido sob sigilo; a montadora só adiantou que ele custará menos de R$ 180 mil.

O Evoque foi apresentado oficialmente entre a última quarta (17) e quinta-feira (18), em Liverpool, na Inglaterra, e foi descrito como um "divisor de águas" para a montadora. Além de resguardar o preço, o diretor-presidente da Jaguar Land Rover para América Latina e Caribe, Flávio Padovan, também manteve em segredo as metas de vendas no mercado brasileiro.

O mistério é justificado pelo desafio ao mercado que o lançamento traz, com uma complexa e arriscada fórmula que tem como porta de entrada o design inovador. É o típico carro que traz certa estranheza à primeira vista, pois aposta em traços quadrados, perfil dos pneus baixos e posição de dirigir de um hatch. O que causa um pouco de espanto, porque, olhando por fora, a impressão que se tem é de se tratar de um SUV, com posicionamento alto dos bancos.

Tabela concorrentes Land Rover Evoque (Foto: Editoria de Arte/G1)

Ainda no design, outra curiosidade é o acabamento interno. Os materiais são de altíssima qualidade, sendo 85% recicláveis. Pode-se dizer que o nível supera o do Land Rover Discovery 4. O carro brinca com diferentes texturas em uma mistura interessante de diferentes plásticos e couro. O painel é bem moderno e mostras as diversas funções no modo de dirigir - o condutor tem cinco opções para ajustar o carro de acordo com a necessidade do terreno.

O amplo teto panorâmico e os 400 litros de capacidade do porta-malas fecham o conjunto do modelo que chamou a atenção no Salão de Paris, em 2010, quando foi apresentado estaticamente. Na Europa, o carro chega às lojas em outubro e, no Reino Unido, a versão mais básica (a diesel, com câmbio manual e tração dianteira) custará 27.955 libras.

range rover evoque (Foto: Divulgação)

Evoque mantém 'DNA 4X4' da Land Rover, mas é feito para a cidade (Foto: Divulgação)

200 km em estradas de terra e asfalto

Ao mercado brasileiro chegará apenas a versão 4X4 a gasolina, três portas (cupê) ou cinco portas, com três temas: Pure, Prestige e Dynamic. O que muda são apenas os detalhes estéticos. Requintes como grade frontal diferenciada e bancos tipo concha, naturalmente, custam mais. É o preço do design, como diz a própria fabricante.

O G1 avaliou as opções para o Brasil em um roteiro de cerca de 200 km entre Inglaterra e País de Gales, onde o carro foi exposto a diversos tipos de terreno, inclusive trilhas pesadas de off-road. Apesar da elegância, o Evoque mostrou valentia ao lidar com trilhas enlameadas, trechos de água empoçada e muita pedra no meio do caminho. Ou seja, a Land Rover conseguiu trazer urbanidade a sua linha top Range Rover, sem perder o "DNA 4X4".

range rover evoque (Foto: Divulgação)

Amplo teto panorâmico é dos destaques

do novo modelo (Foto: Divulgação)

Visibilidade prejudicada

Por outro lado, as linhas arrojadas do carro interferiram na visibilidade, o que atrapalha tanto na “pegada” off-road quanto na urbana. Mais especificamente, a coluna A e o formato do vidro traseiro incomodam na hora das manobras e ao passar por trechos estreitos. Nesse quesito, ganha vantagem o espelho retrovisor externo, grande até demais.

Fora isso, o carro é acertado. A começar pelo motor 2.0 turbo a gasolina, com injeção direta de combustível, que desenvolve 240 cavalos de potência e pouco mais de 34,6 kgfm de torque. Assim, o Evoque acelera de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos.

O câmbio automático é preciso e responde rapidamente nas retomadas. Para administrar a “esperteza” do Evoque, freios potentes respondem precisamente ao comando do pedal. Juntando todos esses elementos à estabilidade de um hatch, com uma suspensão pouco mais dura para enfrentar diversos terrenos, tem-se um automóvel muito confortável para dirigir.

Espaço e luxos

O espaço para os passageiros traz boa acomodação a todos os ocupantes, mas isso só é possível com quatro pessoas no carro, afinal, o design interfere mais uma vez e “inutiliza” o que seria o assento do meio no banco traseiro.

range rover evoque (Foto: Divulgação)

Branco e vermelho são opções ao preto nos bancos; assento do meio se 'perde'

(Foto: Divulgação)

As manobras são facilmente executadas e contam com a ajuda de cinco câmeras que monitoram o exterior do veículo. Entre os itens de série estão ainda o de monitoramento de ponto cego, controle climático automático completo de duas zonas, com função temporizadora, sistema de acesso sem chave e porta traseira com controle eletrônico, faróis adaptativos, para-brisas, bancos dianteiros e volante aquecidos, entre outros.

range rover evoque painel (Foto: Divulgação)Acabamento é feito com 85% de materiais recicláveis (Foto: Divulgação)

Diante de tantas opções de alta qualidade nesta categoria de veículo de luxo, a Land Rover conseguiu criar um carro tão diferente quanto é para um brasileiro a experiência de dirigir na mão inglesa. Inovação que deverá pesar diante de um mercado global cada vez mais diversificado e concorrido, porém carente de novas propostas que não sejam elétricas ou híbridas.

Mclaren ajuda a desenvolver quadro de bicicleta que pesa menos de 1 kg

Batizada de Venge, 'bike' é feita de fibra de carbono.

Montadora colaborou com tecnologias da F1 e do esportivo MP4-12C.

Do G1, em São Paulo

A Mclaren desenvolveu uma bicicleta com a mesma tecnologia usada no esportivo de luxo MP4-12C e na F1. O resultado final é um quadro de última geração, todo feito em fibra de carbono, que pesa menos de 1 kg — 950 g para ser mais exato. A montadora inglesa, na verdade, colaborou com a Specialized, fabricante conceituada no segmentos de "bikes", que desenvolveu todo o projeto.

Mclaren utilizou tecnologias usadas em modelo esportivo e nos carros da F1 (Foto: Divulgação/Mclaren)

Mclaren utilizou tecnologias usadas em modelo esportivo e nos carros da F1 (Foto: Divulgação/Mclaren)

A bicicleta batizada de Venge custa US$ 14 mil (mais de R$ 23 mil) e demorou cerca de nove meses para ficar pronta.

A bike Venge e o esportivo de luxo MP4-12C (Foto: Divulgação/Mclaren)

A bike Venge e o esportivo de luxo MP4-12C

(Foto: Divulgação/Mclaren)

A Mclaren utilizou também os mesmos testes que faz em carros da F1 para melhorar a aerodinâmica da bicicleta. No entanto, não é a primeira vez que uma equipe de automobilismo desenvolve bicicletas. Em 1992, a Lotus criou um modelo que ajudou o inglês Chris Boardman a conquistar uma medalha no ciclismo nos Jogos Olímpicos de Barcelona.

Estreia com vitória

Fabricada especialmente para competições, a Venge estreiou nos circuitos de rua no último sábado (19) com vitória. O australiano Mathew Goss foi o vencedor da Milan-San Remo, tradicional corrida anual de ciclismo de estrada, que é realizada desde 1907, na Itália.

Criador do McLaren F1 apresenta supercompacto elétrico

Gordon Murray projetou o T.27, veículo urbano para três ocupantes.

Modelo de 2,50 m gera 34 cv e atinge velocidade máxima de 105 km/h.

Do G1, em São Paulo



T.27 (Foto: Divulgação)

T.27 é o supercompacto elétrico desenvolvido por

Gordon Murray (Foto: Divulgação)

Um dos maiores engenheiros da história da Fórmula 1 é criador do superesportivo McLaren F1. Gordon Murray apresentou nesta quarta-feira (29) o supercompacto elétrico T.27, que levou 17 meses para ser desenvolvido e consumiu investimento de aproximadamente R$ 22,6 milhões.

Projetado para atender às necessidades urbanas, o T.27 – uma evolução do modelo T.25 – utiliza um motor elétrico de 25 kW (34 cavalos de potência), alimentado por baterias de íon-lítio. A transmissão, de apenas uma marcha, foi desenvolvida, assim como o bloco, pela Zytek Automotiva.

Em desempenho, a criação de Murray mostra números interessantes para a proposta do veículo. A velocidade máxima é de 105 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h acontece em menos de 15 segundos. Já a autonomia, segundo os fabricantes, pode passar dos 200 km.

Com apenas 2,50 m de comprimento (1,78 m de distância entro os eixos), 1,60 m de altura e 1,30 m de largura, o T.27 pesa 680 kg – incluindo as baterias. Sua capacidade é para apenas três passageiros.

McLaren MP4-12C ganha versão de competição

MP4-12C GT3 é equipado com motor 3.8 V8 e câmbio de seis marchas.

Alguns de seus componentes foram desenvolvidos pela Fórmula 1.

Do G1, em São Paulo

A McLaren apresentará durante a edição de 2011 do Festival de Goodwood (Inglaterra), que acontece de quinta-feira (30) a domingo (3), o novo MP4-12C GT3, versão de competição do superesportivo de rua MP4-12C. Este é o primeiro ‘bólido’ desenvolvido pela marca para as pistas desde o McLaren F1 GTR.

mclaren mp4-12c gt3 (Foto: Divulgação)McLaren MP4-12C GT3 utiliza motor 3.8 V8 e transmissão de seis marchas (Foto: Divulgação)

Desenvolvido pela recém-criada McLaren GT, uma espécie de divisão esportiva liderada por Martin Whitmarsh, chefão da equipe McLaren de Fórmula 1, o 12C GT3 é equipado com motor 3.8 V8 e transmissão sequencial de seis velocidades.

Além de itens aerodinâmicos para melhorar o desempenho nas pistas, o modelo conta com tecnologias herdades da própria F1, como peças em fibra de carbono. Já o design do volante, por exemplo, é o mesmo que foi utilizado pelo piloto inglês Lewis Hamilton no McLaren MP4-24 F1.

“A reação do 12C GT3 nas pistas que temos visitado tem sido fenomenal. Mal posso esperar para vê-lo em Goodwood neste fim de semana”, disse Andrew Kirkaldy, integrante McLaren GT e um dos responsáveis pelo projeto. A marca espera distribuir 20 modelos 12C GT3 para equipes que disputam campeonatos de turismo na Europa.

McLaren inaugura seu segundo showroom na Europa

Bruxelas, na Bélgica, foi a cidade escolhida pela marca inglesa.

McLaren planeja ter 35 lojas em 19 países.

Do G1, com agências internacionais

A McLaren inaugurou nesta quinta-feira (25) um showroom na cidade de Bruxelas, na Bélgica. Essa é a segunda loja da fabricante do superesportivo MP4-12C no mundo – a primeira está localizada em One Hyde Park, em Londres, Inglaterra. O objetivo de marca é abrir 35 concessionárias em 19 países. Paris (França), Madri (Espanha) e Milão (Itália) – além de uma cidade na China – devem abrigar as próximas concessionárias da marca.

mclaren mp4-12c (Foto: Sebastien Pirlet/Reuters)

Unidade do McLaren MP4-12C exposta no showroom da marca em Bruxelas

(Foto: Sebastien Pirlet/Reuters)

No showroom da capital belga estão expostos um exemplar de um Fórmula 1 da equipe McLaren e uma unidade do esportivo equipado com motor 3.8 V8 bi-turbo de 600 cavalos de potência e torque de 61,2 mkgf. Em termos de desempenho, o MP4-12C acelera de 0 a 100 km/h em 3 s e atinge a velocidade máxima de 329 km/h.

mclaren mp4-12c (Foto: Sebastien Pirlet/Reuters)McLaren MP4-12C tem motor 3.8 V8 bi-turbo de 600 cavalos de potência

(Foto: Sebastien Pirlet/Reuters)

O superesportivo, que terá apenas mil unidades produzidas, compete diretamente com a Ferrari 458 Italia, Lamborghini Gallardo, Mercedes-Benz SLS AMG e Audi R8.

Aston Martin anuncia início do desenvolvimento do GT3 Vantage

Modelo de competição terá motor 6.0 V12 de 608 cv e 71,3 mkgf de torque.

Primeiras unidades serão entregues em 2012 e custarão R$ 685,4 mil.

Do G1, em São Paulo

A Aston Martin anunciou na quarta-feira (24) o desenvolvimento do GT3 Vantage 2012, versão de competição do superesportivo de rua Vantage e que chega para substituir o DBRS9. O modelo será equipado com uma versão modificada do 6.0 V12 que deverá produzir 608 cavalos de potência e 71,3 mkgf de torque.

aston martin gt3 vantage  (Foto: Divulgação)

Aston Martin GT3 Vantage terá motor 6.0 V12 (Foto: Divulgação)

A transmissão será automatizada de seis velocidades, com opção de trocas manuais por meio de aletas (borboletas) atrás do volante.

aston martin gt3 vantage (Foto: Divulgação)

Modelo será comercializado por 298 mil euros (R$ 685,4 mil) (Foto: Divulgação)

Os testes em pista do ‘bólido’ que virá equipado com controle de tração e sistema de freios com ABS (antitravamento) iniciarão a partir de outubro, de acordo com informações da montadora de origem britânica. As primeiras unidades deverão ser entregues no início de 2012 e custarão 298 mil euros (R$ 685,4 mil).

aston martin gt3 vantage (Foto: Divulgação)

Aston Martin GT3 Vantage chega no início de 2012 (Foto: Divulgação)

Bentley lança a segunda geração do Continental GTC conversível

Modelo deixa a discrição de lado e parte para linhas mais arrojadas.

Clássico inglês é equipado com motor 6.0 W12 bi-turbo de 575 cv.

Do G1, em São Paulo

A segunda geração do ícone da fabricante inglesa Bentley, o Continental GTC conversível, vai estrear em setembro no Salão de Frankfurt, na Alemanha. Com traços do irmão cupê GT lançado no ano passado, o novo Continental GTC é reformulado sobre o alicerce do cabriolet anterior, que estreou em 2006. Para mudar um pouco a concepção do carro, a nova geração deixa a discrição de lado e parte para linhas mais arrojadas.

Bentley Continental GTC ganha linhas mais modernas (Foto: Divulgação)

Bentley Continental GTC ganha linhas mais modernas (Foto: Divulgação)

Com técnicas avançadas, toda a parte dianteira foi desenvolvida sem alumínio sem o uso de soldas. Para reforçar a pegada esportiva, as rodas de liga leve de 21 polegadas, agora, serão de série.

Acabamento do Continental GTC conversível é em couro e madeira (Foto: Divulgação)

Acabamento do Continental GTC conversível é em

couro e madeira (Foto: Divulgação)

O conversível de luxo de quatro lugares apresenta internamente acabamento em couro, com toque macio, e detalhes em madeira. Há 17 opções cores de couro e seis combinações diferentes de acabamento.

Além de toda a aerodinâmica ter sido aperfeiçoada para melhorar o desempenho do carro, o novo Continental GTC vem com motor 6.0 W12 bi-turbo com a nova transmissão QuickShift, que permite mudanças de marchas mais rápidas.

Assim, a potência máxima foi elevada de 560 cavalos para 575 cv e o torque foi aumentado em 5 kgfm para 71,3 kgfm. A velocidade máxima do carro é de 314 km/h e ele acelera de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos.

De acordo com o presidente e chefe-executivo da Bentley Motors, Wolfgang Dürheimer, o modelo remete aos clássicos ingleses do passado, no entanto, a tecnologia investida neste novo modelo representa um novo capítulo para os clientes da marca.

Bentley Continental GTC conversível custa a partir de 149.350 libras, quase R$ 400 mil (Foto: Divulgação)

Bentley Continental GTC conversível custa a partir de 149.350 libras,

quase R$ 400 mil (Foto: Divulgação)

O Bentley Continental GTC está agora disponível para encomenda e as primeiras entregas começam no final de 2011. No Reino Unido, ele custa a partir de 149.350 libras (R$ 395.404).

Bentley Continental GTC entra na segunda geração (Foto: Divulgação)

Bentley Continental GTC entra na segunda geração (Foto: Divulgação)

Aston Martin apresenta V12 Zagato de produção

Serão fabricadas 150 unidades do esportivo que estará em Frankfurt.

Modelo equipado com motor de 510 cv custará cerca de R$ 867,5 mil.

Do G1, em São Paulo

A Aston Martin divulgou nesta quinta-feira (25) as imagens oficiais da versão de produção do superesportivo V12 Zagato, modelo que estará presente no Salão do Automóvel de Frankfurt (Alemanha), entre os duas 13 e 25 de setembro.

Aston Martin V12 Zagato (Foto: Divulgação)

Aston Martin V12 Zagato terá apenas 150 unidades (Foto: Divulgação)

De acordo com a montadora de origem britância, serão produzidas apenas 150 unidades do modelo. Cada uma custará, no mercado europeu, 330 mil libras (aproximadamente R$ 867,5 mil). As vendas estão programadas para o fim de 2012.

Aston Martin V12 Zagato (Foto: Divulgação)

Aston Martin V12 Zagato (Foto: Divulgação)

Esteticamente, a versão que irá para a linha de montagem em Gaydon, na Inglaterra, é muito similar ao conceito apresentado em maio durante o Villa D'Este Concours, no Lago Como (Itália), em comemoração aos 50 anos da parceria entre a marca britânica e o estúdio de design italiano Zagato, iniciada com a construção do DB4GT Zagato.

O superesportivo terá motor 6.0 de 12 cilindros em ‘V’ capaz de gerar 510 cavalos de potência e 58,1 mkgf de torque.

Pele eletronica flexivel monitora saude



Pele eletrônica totalmente flexível
Os voluntários usaram os dispositivos nos braços, pescoço, testa, bocheca e queixo, todas áreas que exigiram bastante da flexibilidade do material. [Imagem: John A.Rogers]
Eletrônica epidérmica
Ela é fina, flexível e pode ser aplicada à pele como se fosse um adesivo.
Assim é a nova pele eletrônica criada pela equipe do Dr. John Rogers, um pioneiro no campo daeletrônica flexível.
O nome técnico da pele eletrônica é sistema eletrônico epidérmico.
O circuito eletrônico, aplicado sobre a pele, monitora o ritmo cardíaco e outros sinais vitais, sem a necessidade dos eletrodos e dos pesados aparelhos usados hoje pelos pacientes.
As possibilidades de aplicação, contudo, vão além: a pele eletrônica pode ser usada como um curativo eletrônico para acelerar a cicatrização e para o tratamento de problemas de pele, além de servir comopele artificial para robôs e para próteses biônicas, como pernas e braços artificiais.
Além do diagnóstico médico, os circuitos eletrônicos incorporados na pele eletrônica podem ser usados para sensoriamento, comunicações e até interfaces homem-máquina, o que amplia suas possibilidades de uso.
Circuitos flexíveis
Os pesquisadores demonstraram uma infinidade de circuitos eletrônicos funcionais, incluindo sensores, LEDs, transistores, capacitores de radiofrequência, antenas, bobinas condutoras e até células solares.
Os circuitos são montados sobre uma fina camada de plástico solúvel em água, que é aplicado à pele como se fosse um adesivo. Como o plástico é transparente, apenas o circuito fica visível.
Pele eletrônica totalmente flexível
Os circuitos são montados sobre uma fina camada de plástico solúvel em água, que é aplicado à pele como se fosse um adesivo. Como o plástico é transparente, apenas o circuito fica visível. [Imagem: John A.Rogers]
Quando aplicada sobre a pele humana, a pele eletrônica dispensa até mesmo os adesivos, grudando por atração, graças às forças de van der Waals. Ainda assim, ela se adapta completamente à pele, não se mexendo durante o uso normal - como se fosse uma tatuagem temporária.
Os testes mostraram que a pele eletrônica funciona por até 24 horas sem causar qualquer irritação. Os voluntários usaram os dispositivos nos braços, pescoço, testa, bochecha e queixo, todas áreas que exigiram bastante da flexibilidade do material.
As medições da atividade elétrica produzida pelos músculos e pelo coração foram as mesmas obtidas com os aparelhos médicos atuais - os voluntários usaram esses aparelhos e a pele eletrônica simultaneamente.
Fronteira entre eletrônica e biologia
A camada ativa da pele artificial - a parte eletrônica propriamente dita - é mais fina do que um fio de cabelo humano, contendo todos os componentes eletrônicos, metálicos e bateria, o que permitiu a construção de sensores, fontes de alimentação e LEDs.
"Nós estamos borrando a fronteira entre eletrônica e biologia. Todos os eletrônicos atuais são duros e rígidos. A biologia é macia, elástica. São dois mundos muito diferentes. Nossa pele eletrônica pode de fato integrar esses dois mundos," diz Yonggang Huang, principal autor da pesquisa.
O próximo passo, no qual os pesquisadores já estão trabalhando, será integrar os diversos circuitos para que eles funcionem como um sistema, em vez de aparelhos isolados, e adicionar a capacidade de comunicação wi-fi para facilitar o controle dos aparelhos e a recepção dos dados coletados.

Circuitos supercondutores sao escritos com "caneta" de raios X



Circuitos supercondutores são escritos com feixe de raios X
O feixe preciso de raios X pode ser usado como se fosse uma caneta, para escrever os padrões supercondutores em duas dimensões. [Imagem: Pocia et al./Nature Materials]
Quarta revolução industrial
impressão 3D está avançando tanto que já se fala em uma quarta revolução industrial, quando os produtos não serão exatamente fabricados - eles serão impressos.
Também chamada de prototipagem rápida oufabricação aditiva, a técnica já é responsável pela fabricação de aviões,chocolates, e peçasmetálicas, de cerâmica, devidro e até de gelo.
E a mais recente novidade na área é ainda mais impressionante.
Cientistas britânicos e italianos desenvolveram uma técnica para desenhar diretamente padrões supercondutores. A diferença é que, em vez de usarem umacaneta eletrônica ou umaimpressora 3D, eles usaram um feixe de raios X.
Caneta de raios X
A possibilidade de criar e controlar minúsculas estruturas supercondutoras pode impactar inúmeras áreas, incluindo a capacidade para o desenvolvimento de uma nova geração de equipamentos eletrônicos e uma nova arquitetura de processadores.
supercondutividade é um estado especial onde um material conduz eletricidade sem resistência, o que significa, sem desperdício de energia e sem geração de calor.
Os cientistas conseguiram manipular regiões de supercondutores de alta temperatura em um material composto por oxigênio, cobre e pelo elemento de terras raras lantânio.
A projeção de raios X causa um reposicionamento dos átomos de oxigênio no material, resultando na supercondutividade de alta temperatura, do tipo originalmente descoberto há mais de 25 anos.
A seguir, um feixe preciso de raios X pode ser usado como se fosse uma caneta, para escrever os padrões supercondutores em duas dimensões.
Os cientistas desenvolveram até mesmo uma "borracha" para seus fios supercondutores, que podem ser apagados com um tratamento de calor.
Circuitos supercondutores são escritos com feixe de raios X
No futuro, feixes de raios X poderão ser usados para escrever circuitos lógicos supercondutores diretamente. Aqui, as linhas sólidas indicam as conexões elétricas, enquanto os semicírculos indicam junções supercondutoras, cujos estados são indicados pelas setas. [Imagem: UCL]
Novo paradigma na computação
Além de criar circuitos simples, como bobinas e resistores, a técnica permite também a criação do super componente eletrônico memristor, que se acredita ser a chave para a construção de computadores cognitivos, que usem sinapses artificiais, em vez de transistores e porta lógicas.
"É incrível que, com alguns poucos passos simples, nós agora podemos adicionar 'inteligência' supercondutora diretamente para um material formado praticamente apenas com elementos comuns, como cobre e oxigênio," disse o Dr. Antonio Bianconi, da universidade italiana de Sapienza.
"Esta pode ser a chave para a solução doproblema do caixeiro-viajante, um dos maiores desafios da computação. Nós queremos criar computadores sob demanda para resolver esse problema, com aplicações da genética até a logística. Uma descoberta como essa significa que uma mudança de paradigma na tecnologia da computação está um pouco mais próxima," comemora o Dr. Gabriel Aeppli, da Universidade College London.
Possibilidades na prática
A técnica usa apenas raios X e o próprio composto supercondutor, que é quimicamente simples, dispensando todos os agressivos químicos empregados hoje pela indústria de semicondutores.
Os circuitos podem ser tão finos quanto um fio de cabelo humano, e os cientistas acreditam poderem usá-los para projetar circuitos computacionais de uma forma totalmente nova.
E mais: segundo os cientistas, a técnica tem largas possibilidades de aplicação, uma vez que ela poderá ser aplicada a compostos químicos similares contendo oxigênio e átomos metálicos - isso inclui desde catalisadores até células a combustível.
Antes disso, porém, os cientistas terão que demonstrar o funcionamento dos seus componentes supercondutores ativos em circuitos reais. E, ainda que se chamem supercondutores de alta temperatura, seu funcionamento exige aparatos criogênicos, muito abaixo da temperatura ambiente.

Sapatos usam nova tecnica para gerar energia para aparelhos portáteis



Sapatos ganham nova técnica de geração de energia
São cerca de 20 watts de potência gerados pelo dispositivo instalado nos sapatos de um homem adulto, durante uma caminhada em ritmo normal. [Imagem: Krupenkin/Taylor]
Sapatos energéticos
Há poucos dias, pesquisadores apresentaram um sapato-gerador, capaz de produzir energia usandomúsculos artificiais.
O Dr. Tom Krupenkin e seu colega J. Ashley Taylor, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, também estão de olho nos sapatos, mas adotaram uma técnica diferente.
Krupenkin e Taylor trabalham há bastante tempo com a manipulação de gotas de líquido em nanoescala, o que os levou a desenvolver um material anti-congelante e outro capaz de repelir virtualmente qualquer líquido.
Em outra linha, pesquisadores vêm trabalhando há bastante tempo com um fenômeno chamado eletroumectação, a capacidade de controlar eletricamente como os líquidos interagem com superfícies sólidas, o que tem rendido bons frutos na área de papel eletrônico e telas flexíveis.
O que os dois pesquisadores fizeram foi inverter esse processo, criando a "eletroumectação reversa".
Eletroumectação reversa
Em vez de usar a eletricidade para a manipulação das gotas, como na eletroumectação, os dois cientistas estão usando as gotas para gerar eletricidade.
A energia mecânica é convertida em energia elétrica usando um dispositivo microfluídico - fluidos circulando no interior de microcanais.
As microgotas no interior do dispositivo interagem com um substrato feito com múltiplas camadas nanométricas de um material dielétrico, gerando uma carga eletrostática.
Sapatos ganham nova técnica de geração de energia
A energia mecânica é convertida em energia elétrica usando um dispositivo microfluídico - fluidos circulando no interior de microcanais. [Imagem: Krupenkin/Taylor]
"Em sua essência, o processo de eletroumectação reversa é conceitualmente simples. A gota e os eletrodos são conectados a um circuito elétrico externo que fornece uma tensão de polarização constante entre a gota e o eletrodo.
"O acionamento mecânico externo é usado para mover a gota de forma a forçar uma diminuição da sua sobreposição com o eletrodo revestido com o filme dielétrico. Isto resulta na diminuição da carga total que pode ser mantida na interface líquido-sólido da gota.
"A carga elétrica excessiva, então, flui de volta através do circuito elétrico que conecta a gota e o eletrodo, gerando uma corrente elétrica que pode ser utilizada para alimentar uma carga externa," explicam os pesquisadores em seu artigo.
Colheita de alta densidade
A grande vantagem dessa abordagem é a alta densidade energética alcançada, de até 103 W m-2.
Isso se traduz em cerca de 20 watts de potência gerados pelo dispositivo instalado nos sapatos de um homem adulto, durante uma caminhada em ritmo normal.
Esta é a primeira solução no campo da chamada colheita de energia que oferece potência nessa faixa.
Embora já existam diversos sensores e equipamentos menores sendo alimentados por micro e nano-geradores, há uma demanda crescente por um dispositivo capaz de alimentar aparelhos maiores, incluindo o recarregamento de baterias de tablets e netbooks.
Krupenkin e Taylor estão entusiasmados com os resultados obtidos, já tendo fundado sua própria empresa, a InStep NanoPower, para tentar comercializar a tecnologia.
O maior desafio agora é encontrar uma forma prática de ligar os sapatos aos aparelhos a serem alimentados ou recarregados.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Robo enfermeiro cuida de pacientes e idosos



Robô enfermeiro cuida de pacientes e idosos
O principal desafio dos engenheiros foi construir um robô capaz de pegar os pacientes em um futon, a tradicional cama japonesa, que fica no chão.[Imagem: RIKEN]
Jeitinho robótico
Engenheiros japoneses apresentaram a versão mais recente do seu robô enfermeiro, agora com mais sensores e mais "jeitinho" para carregar os pacientes.
Com uma população idosa crescente, o Japão tem uma necessidade real de otimizar os cuidados com os idosos, doentes ou não.
Segundo os pesquisadores, um enfermeiro japonês chega a carregar pacientes nos braços até 40 vezes por dia, principalmente transferindo-os da cama para a cadeira de rodas e de volta para a cama.
A saída pode estar no RIBA-II - Robot for Interactive Body Assistance, robô para assistência corporal interativa, em tradução livre.
Jeito japonês de dormir
Esta segunda versão é dotada de sensores táteis de alta precisão e uma nova tecnologia de controle dos motores que, juntos, dão ao robô um pouco mais de jeito para lidar com pacientes tão delicados.
O robô é capaz de identificar o paciente, tomá-lo nos braços, da cama ou de umfuton ao nível do chão, e colocá-lo corretamente em uma cadeira de rodas. E depois devolver o paciente para o seu leito.
Os futons - uma espécie de colchonete grosso - são a cama típica do Japão, ficando estendida no chão. A incapacidade de pegar uma pessoa deitada no chão foi a principal limitação que impediu que o RIBA-I alcançasse um uso prático.
Agora os engenheiros resolveram essa limitação. Novas juntas na base e na parte inferior da coluna do robô permitem que ele se dobre para recolher o paciente ao nível do chão.
Robô enfermeiro cuida de pacientes e idosos
"Pelado", o RIBA-II não se mostra tão simpático, e revela o quanto fabricar um robô é mais difícil do que parece. [Imagem: RIKEN]
Sensores de borracha
Para ser delicado e não ferir o paciente, o robô é inteiramente recoberto por sensores flexíveis, os primeiros sensores táteis capacitivos fabricados inteiramente de borracha.
Os Sensores são fabricados na forma de folhas muito finas, funcionando de fato como uma pele robótica.
Além de detectar a pessoa para dirigir o movimento dos braços, os sensores detectam também o peso do paciente, ajustando a força dos motores e o equilíbrio do robô.
O próximo passo será colocar o RIBA-II em testes no dia-a-dia de hospitais reais.

Robos ganham sua propria Wikipedia



Robôs ganham sua própria Wikipedia
Um robô conectado à RoboEarth serve um copo com água a uma paciente de um hospital.[Imagem: RoboEarth.org/TU Eindhoven/Angeline Swinkels]
Terra de robôs
Pense em uma rede inteligente composta por robôs autônomos.
Se o que lhe vem à mente é a Skynet do filme Exterminador do Futuro, sempre pronta a exterminar a humanidade, passe à frente.
A ideia é algo mais parecido com a Wikipedia, um repositório de recursos onde os robôs possam aprender e compartilhar entre eles, os robôs, o conhecimento que cada um vai adquirindo.
Não se trata de um sonho, mas de um projeto criado por pesquisadores suíços, batizado de RoboEarth - no sentido de "terra robótica".
Wikipedia dos robôs
Se é para que os robôs se transformem em algo mais útil, eles têm muito a aprender. E ensinar as coisas para robôs está longe de ser uma tarefa fácil.
Embora já se fale em cognição robótica e robôs que aprendem com a experiência, os robôs não nascem com o background de uma criança, e parecem nunca serem capazes de deduzir coisas.
"Os robôs de hoje não sabem muitas das coisas que nós consideramos óbvias: a garrafa de leite pode quebrar ou o forno ligado é quente. Nós aprendemos estas e muitas outras coisas sobre o nosso mundo em nossos primeiros anos de vida. Mas, embora elas pareçam tão básicas, hoje nenhum robô tem esse conhecimento básico," explica Markus Waibel, do Instituto Federal Suíço de Tecnologia (ETH) em Zurique.
O projeto RoboEarth, ou Wikipedia dos robôs, permitirá que robôs conectados à rede compartilhem informações, aprendam e aumentem sua memória global.
"Não a estamos imaginando como uma rede de comunicação. Ao contrário, ela será uma base de conhecimentos, muito parecida com a Wikipedia," diz Waibel.
Novas visões da inteligência artificial
Segundo o pesquisador, a percepção do que é a inteligência artificial vem mudando ao longo dos anos.
"Inicialmente pensávamos que a lógica era a forma mais elevada de inteligência. Hoje sabemos que é necessário muito mais para construir uma inteligência artificial do que o raciocínio lógico.
"Uma rede como a RoboEarth provavelmente vai exacerbar os atuais desafios éticos, morais e legais. No entanto, por agora estes problemas são ínfimos diante dos desafios tecnológicos," avalia o pesquisador.
A razão para isso é que, quanto mais variados são os robôs, mais difícil é o compartilhamento de conhecimentos entre eles.
"Nós humanos somos primorosos em lidar com informações não-estruturadas. No entanto, para um robô mesmo um conhecimento apenas razoavelmente estruturado, como a Wikipedia, é demasiadamente ambíguo e incompleto. Por exemplo, a Wikipedia lista 23 significados alternativos para a palavra robô," afirmou Waibel.
Autoconsciência
Waibel e seus colegas do RoboEarth estão usando o KnowRob, uma estrutura taxonômica para ajudar os robôs a aprenderem mais rápido. Ou seja, a Wikipedia dos robôs terá que ser um pouco mais estruturada do que a Wikipedia dos humanos.
Isso irá ajudar os robôs a aprenderem sobre categorias de dados que incluem de geografia e física básica até tarefas de manipulação de objetos e aprendizado off-line.
O pesquisador também avalia que os robôs e suas redes vistas na ficção científica estão bem longe da realidade. Segundo ele, no melhor dos mundos, a rede RoboEarth terá o mesmo risco que a Wikipedia tem de se tornar autoconsciente.
O lançamento de uma versão open source do RoboEarth está prevista para os próximos meses. Mais informações no site do projeto, em www.roboearth.org.

Luva vibrante melhora sensibilidade do tato



Luva vibrante melhora sensibilidade do tato
A luva poderá auxiliar indivíduos cujo trabalho exija uma destreza manual de alta precisão, assim como pessoas com condições médicas que reduzam sua sensação de toque.[Imagem: Georgia Tech/Gary Meek]
Amplificação do tato
Colocar uma luva tem suas vantagens, mas tem uma desvantagem óbvia: a perda da sensibilidade das mãos.
Há casos, contudo, em que não há opções: seja operando uma pessoa ou montando equipamentos de alta tecnologia, cirurgiões, engenheiros e técnicos não podem dispensar as luvas.
Para tentar minimizar as deficiências das luvas tradicionais, engenheiros do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo uma luva contendo um dispositivo capaz de "amplificar" a sensibilidade dos dedos, eventualmente reproduzindo uma sensibilidade muito próxima da natural.
Ressonância estocástica
Para isso, os engenheiros estão usando um conceito chamado ressonância estocástica, que já foi usado para transformar ruído em visão, criando imagens nítidas de objetos escondidos.
Várias pesquisas já comprovaram que ressonância estocástica - que também atende pelo codinome de "ruído branco" - pode melhorar a visão, a audição, o tato e o controle de equilíbrio.
De forma aparentemente contraditória, a ressonância estocástica permite que os ruídos melhorem a detecção de sinais elétricos extremamente fracos - neste caso, otimizando a sensibilidade dos dedos.
"Este dispositivo poderá ser usado no futuro para auxiliar indivíduos cujo trabalho exija uma destreza manual de alta precisão, assim como pessoas com condições médicas que reduzam sua sensação de toque," diz o Dr. George Woodruff, coordenador da pesquisa.
Atuador piezoelétrico
Isso pode ser feito adicionando um pequeno dispositivo vibratório junto ao dedo.
Esse atuador é construído com titanato zirconato de chumbo, o conhecido material piezoelétrico PZT. Essa cerâmica gera uma carga elétrica quando é submetida a uma força mecânica, ou produz um "tranco" quando recebe uma carga elétrica - esse último é o mecanismo usado para criar as vibrações.
O atuador é colocado ao lado do dedo, para não atrapalhar na manipulação dos objetos.
Os resultados experimentais mostraram que uma pequena vibração mecânica melhora a sensibilidade do usuário da luva - os voluntários tiveram um melhor desempenho nas tarefas de identificação de texturas, toque, agarramento e identificação da distância entre dois pontos.
Vibração ótima
Os primeiros testes, contudo, mostraram que a frequência de vibração que dá o nível ótimo de sensibilidade varia de indivíduo para indivíduo.
Por isto, os pesquisadores estão agora trabalhando no estabelecimento de uma amplitude de frequências típica, para permitir que o aparelho seja ajustado mais facilmente a cada usuário.
O passo seguinte será a incorporação dos vibradores piezoelétricos no tecido da própria luva, que deverá se parecer com uma luva comum, sem o aparato saliente deste protótipo.

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