segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Morre o piloto Mike Ahola

Morte do finlandês, várias vezes campeão mundial de enduro, segue misteriosa


Mike AholaFoto: divulgaçãoMike Ahola

Um dos melhores pilotos de enduro do mundo, o finlandês Mika Ahola, de 37 anos, morreu no dia 15 de janeiro em Barcelona. Nenhum comunicado oficial sobre as causas de sua morte foi divulgado e notícias contraditórias apontam para três direções: consequências de um tombo sofrido dias antes em um treino na cidade espanhola de Girona; complicações após a cirurgia para retirada de um de seus rins (fato que pode estar associado à queda) ou ainda uma última versão em que ele teria falecido após uma infecção generalizada decorrente de problemas na colocação de um piercing.

O mais triste é que Mika não estava treinando para mais um ano de sucesso no WEC (World Enduro Championship), já que no final da última temporada ele havia anunciado sua aposentadoria, logo depois de vencer o título da categoria E3 pela Honda. E, será pelas vitórias que Mika ficará na lembrança, afinal venceu nada menos que 5 títulos mundiais de enduro, sempre ao comando de uma Honda, apesar de já ter pilotado Husqvarna, TM, VOR. Ele venceu ainda sete edições do Six Days Enduro, incluindo a vitória de 2003, quando a prova foi disputada no Brasil, na cidade de Fortaleza.

Assista ao vídeo com Mika Ahola fazendo o que ele mais gostava, acelerando.


Chineses podem fazer nova oferta pela Saab

Investidores devem tentar impedir a falência da marca

O conglomerado chinês Zhejiang Youngman Lotus Automobile pode fazer uma nova oferta para impedir que a Saab deixe de existir. A informação foi revelada por fontes ligadas ao assunto à agência de notícias Reuters.

A marca escandinava teve sua falência declarada em dezembro, após várias tentativas fracassadas de aquisição por parte de investidores de vários países. A própria Youngman chegou a ser apontada como ‘salvadora’ da Saab, mas a General Motors, antiga proprietária da marca e que ainda exerce controle sobre as decisões ligadas à Saab, barrou o acordo. Entre outras justificativas, a empresa norte-americana alegou que a entrada da Saab no mercado chinês poderia prejudicar suas vendas e que várias tecnologias usadas nos carros suecos são aproveitadas da GM.

A oferta pode ser realizada até a semana que vem, segundo outra fonte ligada ao assunto. No entanto, nenhuma das fontes consultadas pela reportagem da Reuters revelou como a Youngman resolveria a marcação cerrada da GM. Um advogado da empresa chinesa teria afirmado que a saída seria desenvolver tecnologias que não são controladas pelos americanos.

Volkswagen contesta números obtidos pela GM em 2011

Segundo a marca alemã, as vendas das parceiras chinesas deveriam ser descartadas

A Volkswagen contestou os números apresentados pela GM na última semana, que colocaram a montadora norte-americana de volta ao topo no ranking de vendas mundiais em 2011.

De acordo com reportagem do Wall Street Journal, a VW, segunda colocada no ranking, afirmou que irá adicionar 200 mil unidades de caminhões vendidos pelas afiliadas MAN SE e Scania AB, algo que foi feito pela GM.

Além disso, a reportagem afirma que a GM melhorou o seu rendimento graças aos números de vendas das chinesas SAIC e Liuzhou Wuling Motors Co, que são apenas parceiros e a montadora não detém o controle. Se as vendas da Wuling, que foram de 1,2 milhão não fossem somadas, por exemplo, a GM ficaria atrás da VW.

Por fim, o jornal ainda salienta que a Toyota, que ficou na terceira colocação, perderia a posição para o grupo Renaul-Nissan que, mesmo comandado por um único CEO, contabilizou seus números de forma separada.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Análise rápida de estilo: Novo


Eco 11 Análise rápida de estilo: Novo EcoSport 2013

O ano de 2012 já começou bem animado. Dia 4 de janeiro último foi apresentado uma nova geração (ainda que em forma de protótipo) daquele que já foi o “namoradinho do Brasil”, o Ford EcoSport. E sua importância é tremenda. Se na América Latina ele é importante desde seu lançamento, agora ele deve agradar ao resto do mundo.
China e Índia também vão poder andar no “jipinho”, além de Europa e provavelmente EUA e Canadá. Sua mãe, Ford, deve estar orgulhosa e ao mesmo tempo apreensiva, já que as responsabilidades para ele aumentaram, mas pelo pouco que sabemos, ele pode sim se tornar um sucesso mundial e repetir o que a primeira geração fez em terras tupiniquins.
A apresentação do carro foi algo que não esperávamos. Com lançamento previsto mais para o fim do ano, o que vimos foi um EcoSport “conceito”. Mas não se deixe enganar, o desenho é este. Devem mudar a composição interna dos faróis (mas não seu desenho) e talvez rodas menores, mas o carro é este mesmo.
E com poucas informações sobre ele, só nos resta analisarmos o seu estilo e vermos que o carro é novo, mas várias soluções já foram usadas em outros carros da marca e não se pode negar que ele é um Ford. E para nós, brasileiros, não podemos negar… Ele é um EcoSport.
Sua dianteira segue o estilo Kinetic. Faróis estreitos, grade fina ligando-os e uma enorme abertura no para choque servindo para entrada de ar para o radiador. É inegável que sua inspiração (ou seria uma cópia mesmo?) veio do SUV australiano apresentado em fevereiro de 2011, o Ford Territory.
Eco 2 Análise rápida de estilo: Novo EcoSport 2013
Estão lá as mesmas linhas de faróis e grade, assim como a abertura no para choque, esta com o mesmo tema dos filetes cromados que formam três seções. Até mesmo o acabamento prata na parte inferior do para choque está lá. Chris Svensson, diretor de Design da Ford na Ásia e África, disse na apresentação do Territory que ele “abriga a identidade visual da marca e também dá uma dica do futuro”. Este futuro era então o nosso Eco.
Lateralmente vemos que se a “cara” é do Territory, o parentesco mesmo vem do Fiesta. A base da coluna A, emenda do capô como para lama, retrovisor com a base presa no painel da porta e quebra vento fixo não deixam dúvidas quanto a isso. Os vincos fortes que querem passar a imagem de movimento também estão lá.
A parte inferior do carro mostrado tem um tom mais escuro, recurso que tem finalidade de que o carro pareça mais alto em relação ao solo. O EcoSport nunca se valeu deste recurso na sua primeira geração, mas o Duster sim, na versão mais cara.
E se sua dianteira e algumas partes laterais ele é um novo Ford, é ainda na lateral e principalmente na traseira que ele é um EcoSport. Ainda na lateral, temos a primeira referência dele. As colunas B pintada em preto, integrando as janelas das portas dianteiras e traseiras, a coluna C larga e na cor do veículo, ganhando destaque, já que a coluna D (outra referência ao antigo EcoSport) também integra os vidros laterais e o vigia traseiro. Este recurso não é novo (a Explorer já se valia disso) mas era uma característica dele.
Chegando a traseira, temos, além da já falada e característica integração dos vidros, sua marca registrada, o estepe pendurado na tampa traseira. Como já demonstrado em pesquisas de opinião, o brasileiro só se sente dono de um SUV se este tiver o estepe na tampa traseira.
Eco 3 Análise rápida de estilo: Novo EcoSport 2013
Tanto que versões aventureiras de outros carros trazem este “imprescindível” item. Vide CrossFox, Idea/Doblò Adventure e Citroën AirCross. Este estepe provavelmente não existirá em mercados mais maduros e onde há rígidas leis de impacto. Europa e EUA deverão receber o EcoSport sem este item preso na tampa do porta malas. Ainda na traseira, as lanternas mudar a orientação vertical para a horizontal e segue a mesma linha do irmão maior, Escape.
Ao julgar pela reação das pessoas olhando imagens deste novo EcoSport podemos ver que a reação foi boa. Linhas modernas e inseridas no conceito Kinetic associadas à referência de um carro que foi um dos nossos ícones da década passada. Ainda dependemos de informações sobre preço, equipamentos e conjunto mecânico para sabermos se o sucesso voltará, mas podemos afirmar que foi um bom começo.

Ford: Novo Fusion chega ao Brasil entre agosto e setembro


Ford Fusion 2013 Ford: Novo Fusion chega ao Brasil entre agosto e setembro
Renovado de corpo, interior e alma, a nova geração do Ford Fusion já tem data para ser apresentada no mercado brasileiro. O novo sedã grande da montadora norte-americana, que está sendo apresentado no Salão de Detroit, deverá desembarcar ao Brasil entre agosto e setembro.
Serão três versões de acabamento do modelo. A primeira, mais básica, chegará equipada com o motor 2.5 de 173 cv, bicombustível. A segunda trará um bloco 2.0 EcoBoost que entrega 250 cv, que substitui o atual V6. Já a última virá com um propulsor 2.0 associado a um elétrico, que entregará 187 cv e autonomia superior a 100 km.
Os preços ainda não foram definidos.

Peugeot 208 ganha edição especial Ice Velvet Limited Edition na Europa

Peugeot 208 Velvet Ice Limited Edition  Peugeot 208 ganha edição especial Ice Velvet Limited Edition na Europa
O novíssimo Peugeot 208 foi lançado na última semana no mercado europeu. E para dar início as vendas, o novo hatch compacto ganhou no velho-continente a série “Ice Velvet Limited Edition”, que estará disponível para venda em 18 países do continente.
As principais alterações do Peugeot 208 Velvet Ice Limited Edition em relação ao modelo convencional está concentrada em detalhes na carroceria, como os cromados na grade frontal, nos faróis de neblina e na capa dos retrovisores externos.
Peugeot 208 Velvet Ice Limited Edition 2 Peugeot 208 ganha edição especial Ice Velvet Limited Edition na Europa
O para-brisa dianteiro é do tipo panorâmico (como nos modelos da Citroën) e as saídas de escape ganharam uma tonalidade cromo escuro e brilhante. Além disso, o modelo especial vem equipado com rodas Technical Grey de liga leve aro 17″. Por dentro, o 208 recebeu costura especial, além do sistema de navegação com tela touch screen, os bancos esportivos e as luzes guia azuis para o teto panorâmico.
Peugeot 208 Velvet Ice Limited Edition 3 Peugeot 208 ganha edição especial Ice Velvet Limited Edition na Europa
Sob o capô se posiciona o motor 1.6 litro VTi a gasolina que desenvolve 120 cv de potência, que trabalha em sintonia com uma caixa manual de seis marchas. O modelo limitado pode ser equipado com um motor 1.6 e-HDi a diesel de 115 cv, atrelado a uma transmissão manual de seis velocidades.
Peugeot 208 Velvet Ice Limited Edition 4 Peugeot 208 ganha edição especial Ice Velvet Limited Edition na Europa
A série limitada a 650 unidades do modelo, com três portas, terá preço sugerido de 23.500 euros (R$ 55.280) para a versão a diesel.

Chevrolet Code 130R Concept é destaque no salão americano

  
chevrolet code 130r concept 1 Chevrolet Code 130R Concept é destaque no salão americano
A GM acaba de lançar o Chevrolet Code 130R Concept no Salão de Detroit 2012. O conceito é um cupê com capota pouco aerodinâmica e formato musculoso.
A frente lembra o Camaro, mas no geral o visual nos faz lembrar do BMW Série 1 Coupe. De tamanho compacto, o Chevrolet Code 130R Concept oferece tração e um motor compacto.
chevrolet code 130r concept 5 Chevrolet Code 130R Concept é destaque no salão americano
O bloco é um 1.4 Turbo Ecotec com sistema de desligamento e partida eAssist. Quase um híbrido, o Chevrolet Code 130R Concept pode surgir futuramente com uma opção interessante de cupê compacto. Caso seja produzido, a estimativa de preço da GM é de US$20.000.
Galeria de fotos do Chevrolet Code 130R Concept:

Chevrolet Tru 140S Concept é outra proposta ousada da GM em Detroit

chevrolet tru 140s concept 1 Chevrolet Tru 140S Concept é outra proposta ousada da GM em Detroit
Além do Code 130R Concept, a GM apresenta em Detroit outro conceito, mas com proposta mais ousada. Trata-se do Chevrolet Tru 140S Concept, que traz um visual muito mais aerodinâmico e agressivo.
Sob o diminuto capô, o Chevrolet Tru 140S Concept é outra proposta ousada da GM em Detroit traz também um bloco 1.4 Turbo Ecotec com 150 cv e sistema eAssist, mas a tração é dianteira.
chevrolet tru 140s concept 2 Chevrolet Tru 140S Concept é outra proposta ousada da GM em Detroit
A GM diz que o modelo consegue ter média de 17 km/litro de gasolina e poderia custar em torno de US$20.000 se caso for produzido.
Galeria de fotos do Chevrolet Tru 140S Concept:

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Harley-Davidson V-Rod Muscle foi feita para acelerar e desfilar

Da Infomoto

Nem estradeira e nem urbana, modelo Harley traz motor de 122cv e visual requintado

Nem estradeira e nem urbana, modelo Harley traz motor de 122cv e visual requintado
Difícil definir a proposta da Harley Davidson V-Rod Muscle. Não se trata de uma motocicleta estradeira, como os outros modelos da família Touring (turismo), nem tem uma proposta urbana, como as integrantes da linha Sportster, como a XL883. Inspirada nos muscle car americanos, essa famosa "power cruiser" americana pertence a linhagem VRSC (V-Twim Racing Street Custom, ou custom urbana com um V2 de corrida), nomenclatura confusa, mas que caracteriza a família V-Rod, nascida há 10 anos inspirada nas motos esportivas da Harley.

Além do apelo visual, já que a V-Rod Muscle é uma moto bonita -- ainda mais na cor branca perolizada --, seu grande atrativo é o motor Revolution de 122 cavalos de potência máxima, um dos melhores dentro da linha da fábrica americana. Outro ponto positivo do modelo, agora montado no Brasil pela própria Harley, é a queda no preço: agora o interessado paga "apenas" R$ 46.800,00 por ela -- em 2009 a V-Rod Muscle, importada, custava R$ 82.900.

Com certeza a V-Rod não é o modelo mais confortável da Harley Davidson. Também não faz curva como, por exemplo, a XR 1200. Todavia, é surpreendente como a V-Rod Muscle consegue manter a tradição das motocicletas da marca e, ao mesmo tempo, fugir de características que consagraram essa mesma tradição.

Para conhecer a fundo o comportamento da V-Rod Muscle, rodamos 500 quilômetros em dois dias de teste. Trechos urbanos e uma viagem até a cidade de Americana, localizada a aproximadamente 130 km da capital paulista, fizeram parte do itinerário. Longas retas na Rodovia dos Bandeirantes, trechos mais sinuosos na Via Anhanguera e o anda e para das cidades.

Um ponto que não credencia a V-Rod ao rótulo de uma motocicleta estradeira é sua autonomia Doni Castilho/Infomoto

NEM TANTO ESTRADEIRA
 
Claro que a V-Rod Muscle não é uma moto urbana, até porque não faz parte da família Sportster. Entretanto, após andar mais de 300 km por onde deveria ser seu habitat natural, as estradas, concluí que essa Harley Davidson não foi projetada para encarar longas viagens.

A posição de pilotagem favorece pessoas altas -- tenho 1.90 m --, mas mesmo assim cansa os braços e as pernas que, acima dos 120 km/h, brigam o tempo todo com o vento. As manoplas, cheias de estilo, fogem do comum e, como são muito grossas e robustas, cansaram minhas mãos na viagem.

Outro ponto que não credencia a V-Rod ao rótulo de uma motocicleta estradeira é sua autonomia. Registramos 13.1 km/l nas rodovias, o que proporciona uma autonomia de 247 quilômetros (seu tanque tem 18,9 litros). Não é ruim, mas está longe de ser condizente com uma motocicleta ideal para viagens.

Embora não ache a V-Rod uma motocicleta com vocações estradeiras, devo admitir que seu comprimento, peso e a largura dos pneus fazem dela uma moto bastante estável na estrada, principalmente em longas retas. São 2.410 mm, 292 kg e um "pneuzão" de 240 mm na traseira, com perfil 40.

O conjunto de suspensões se familiarizou rápido com as vias rápidas. Devido a seu estilo e ao curso pequeno das suspensões -- infelizmente não declarados -- a V-Rod Muscle desliza pelas estradas. Contorna as curvas com estilo, contando que não sejam muito fechadas -- mudança rápida de direção não é o forte desta moto.

FICHA TÉCNICA: Harley-Davidson V-Rod Muscle

Motor: Revolution, 1250 cm³, dois cilindros em V, a 60º, refrigerado a água.
Potência máxima: 122 cv a 7750 rpm.
Torque máximo: 12,8 kgfm a 6750 rpm.
Câmbio: Câmbio de cinco velocidades com transmissão final por correia dentada.
Alimentação: Injeção eletrônica. Partida elétrica.
Chassi: Duplo berço em aço.
Suspensão: Dianteira do tipo telescópica invertida de 43 mm; Traseira com duplo amortecedor, com regulagem de pré-carga.
Freios: Disco duplo de 300 mm com quatro pistões (dianteiro) e disco simples de 300 mm (traseiro).
Pneus: Dianteiro 120/70-19; traseiro 240/40-18.
Dimensões: Comprimento: 2.410 mm. Entre-eixos: 1.700 mm. Altura para o solo: 105 mm. Altura do assento em relação ao solo: 640 mm. Largura e altura: N/D.
Peso: 292 kg a seco.
Tanque: 18,9 litros.

DESFILANDO
 
Mesmo com as dimensões avantajadas a V-Rod Muscle até que vai bem em uma volta pela cidade -- talvez não seja ideal para o uso diário, mas com seu estilo arrojado e jovem, a Muscle é notada aonde for. Ideal para uma voltinha de final de semana desfilando na cidade, ou uma viagem bate e volta com a namorada, sem pressa, admirando a paisagem e escolhendo um bom restaurante para almoçar. Essa é a cara da V-Rod Muscle.

O péssimo asfalto visto nos grandes centros faz essa V-Rod sofrer um pouco para absorver as imperfeições. Mas os freios com pinças da grife Brembo, com dois discos dianteiros e o simples na traseira, todos com quatro pistões e 300 mm, funcionam com maestria. Ainda mais ajudados pela tecnologia do sistema ABS (antitravamento).

Outros pontos que ajudam o motociclista a desfilar com essa bela H-D são o grande torque do motor e a boa relação de marchas. Pode-se manter a primeira ou segunda marcha sem problemas e sem ter que cambiar o tempo todo na cidade.

MOTORZÃO

 
Mas, sem dúvida, o principal diferencial da V-Rod Muscle em elação aos outros modelos Harley-Davidson é o motor. Derivado de uma parceria com a alemã Porshe, este propulsor trabalha com excelência tanto na estrada como na cidade. Muito torque nas ultrapassagens e uma relação de marchas otimizadas para ajudá-lo no trânsito. Aliás, os 12,8 kgfm de torque máximo a 6750 rpm são os responsáveis por esse dinâmico comportamento do motor.

Não posso deixar de falar que os 122 cavalos de potência máxima a 7.750 rpm também ajudam o condutor a se sentir munido para qualquer situação. Todavia, a característica que mais impressiona, e mostra que a V-Rod foge dos padrões, é o comportamento deste propulsor.

Da família Revolution, o motor de 1247 cm³, com dois cilindros em V e refrigeração líquida não vibra como os outros da famosa marca americana. Com cilindros inclinados a 60º, este motor trabalha em silêncio e com muita predisposição. Basta girar o punho e extrair a pilotagem que se enquadra melhor ao seu estilo, seja onde for.

DESIGN

 
A Muscle apresenta alguns diferenciais na parte estética que podem ser decisivos na hora de comprar uma moto quase que exclusiva: lanterna traseira com LEDs embutidas sobre o pequeno para-lama e piscas colocados estrategicamente na haste do retrovisor, sem falar nas rodas de liga leve de cinco raios. Além disso, os escapes, posicionados um de cada lado da moto, dão equilíbrio ao conjunto. Outro detalhe do modelo são os fios embutidos no interior do guidão, oferecendo um ar mais clean à dianteira da motocicleta.

E todo esse pacote custa agora R$ 46.800, depois que a Harley Davidson assumiu as operações no Brasil. Se pensarmos que em 2009 essa motocicleta custava R$ 82.900, consideraremos um avanço a chegada da marca no país.

Se você busca uma moto para uma longa viagem, procure outro modelo, até mesmo dentro da H-D. Mas se está atrás de estilo e um ar de exclusividade, sendo notado por onde passa, a V-Rod Muscle é uma ótima opção de compra.
(por André Jordão)

Harley-Davidson V-Rod Muscle foi feita para acelerar e desfilar

Da Infomoto

Nem estradeira e nem urbana, modelo Harley traz motor de 122cv e visual requintado

Nem estradeira e nem urbana, modelo Harley traz motor de 122cv e visual requintado
Difícil definir a proposta da Harley Davidson V-Rod Muscle. Não se trata de uma motocicleta estradeira, como os outros modelos da família Touring (turismo), nem tem uma proposta urbana, como as integrantes da linha Sportster, como a XL883. Inspirada nos muscle car americanos, essa famosa "power cruiser" americana pertence a linhagem VRSC (V-Twim Racing Street Custom, ou custom urbana com um V2 de corrida), nomenclatura confusa, mas que caracteriza a família V-Rod, nascida há 10 anos inspirada nas motos esportivas da Harley.

Além do apelo visual, já que a V-Rod Muscle é uma moto bonita -- ainda mais na cor branca perolizada --, seu grande atrativo é o motor Revolution de 122 cavalos de potência máxima, um dos melhores dentro da linha da fábrica americana. Outro ponto positivo do modelo, agora montado no Brasil pela própria Harley, é a queda no preço: agora o interessado paga "apenas" R$ 46.800,00 por ela -- em 2009 a V-Rod Muscle, importada, custava R$ 82.900.

Com certeza a V-Rod não é o modelo mais confortável da Harley Davidson. Também não faz curva como, por exemplo, a XR 1200. Todavia, é surpreendente como a V-Rod Muscle consegue manter a tradição das motocicletas da marca e, ao mesmo tempo, fugir de características que consagraram essa mesma tradição.

Para conhecer a fundo o comportamento da V-Rod Muscle, rodamos 500 quilômetros em dois dias de teste. Trechos urbanos e uma viagem até a cidade de Americana, localizada a aproximadamente 130 km da capital paulista, fizeram parte do itinerário. Longas retas na Rodovia dos Bandeirantes, trechos mais sinuosos na Via Anhanguera e o anda e para das cidades.

Um ponto que não credencia a V-Rod ao rótulo de uma motocicleta estradeira é sua autonomia Doni Castilho/Infomoto

NEM TANTO ESTRADEIRA
 
Claro que a V-Rod Muscle não é uma moto urbana, até porque não faz parte da família Sportster. Entretanto, após andar mais de 300 km por onde deveria ser seu habitat natural, as estradas, concluí que essa Harley Davidson não foi projetada para encarar longas viagens.

A posição de pilotagem favorece pessoas altas -- tenho 1.90 m --, mas mesmo assim cansa os braços e as pernas que, acima dos 120 km/h, brigam o tempo todo com o vento. As manoplas, cheias de estilo, fogem do comum e, como são muito grossas e robustas, cansaram minhas mãos na viagem.

Outro ponto que não credencia a V-Rod ao rótulo de uma motocicleta estradeira é sua autonomia. Registramos 13.1 km/l nas rodovias, o que proporciona uma autonomia de 247 quilômetros (seu tanque tem 18,9 litros). Não é ruim, mas está longe de ser condizente com uma motocicleta ideal para viagens.

Embora não ache a V-Rod uma motocicleta com vocações estradeiras, devo admitir que seu comprimento, peso e a largura dos pneus fazem dela uma moto bastante estável na estrada, principalmente em longas retas. São 2.410 mm, 292 kg e um "pneuzão" de 240 mm na traseira, com perfil 40.

O conjunto de suspensões se familiarizou rápido com as vias rápidas. Devido a seu estilo e ao curso pequeno das suspensões -- infelizmente não declarados -- a V-Rod Muscle desliza pelas estradas. Contorna as curvas com estilo, contando que não sejam muito fechadas -- mudança rápida de direção não é o forte desta moto.

FICHA TÉCNICA: Harley-Davidson V-Rod Muscle

Motor: Revolution, 1250 cm³, dois cilindros em V, a 60º, refrigerado a água.
Potência máxima: 122 cv a 7750 rpm.
Torque máximo: 12,8 kgfm a 6750 rpm.
Câmbio: Câmbio de cinco velocidades com transmissão final por correia dentada.
Alimentação: Injeção eletrônica. Partida elétrica.
Chassi: Duplo berço em aço.
Suspensão: Dianteira do tipo telescópica invertida de 43 mm; Traseira com duplo amortecedor, com regulagem de pré-carga.
Freios: Disco duplo de 300 mm com quatro pistões (dianteiro) e disco simples de 300 mm (traseiro).
Pneus: Dianteiro 120/70-19; traseiro 240/40-18.
Dimensões: Comprimento: 2.410 mm. Entre-eixos: 1.700 mm. Altura para o solo: 105 mm. Altura do assento em relação ao solo: 640 mm. Largura e altura: N/D.
Peso: 292 kg a seco.
Tanque: 18,9 litros.

DESFILANDO
 
Mesmo com as dimensões avantajadas a V-Rod Muscle até que vai bem em uma volta pela cidade -- talvez não seja ideal para o uso diário, mas com seu estilo arrojado e jovem, a Muscle é notada aonde for. Ideal para uma voltinha de final de semana desfilando na cidade, ou uma viagem bate e volta com a namorada, sem pressa, admirando a paisagem e escolhendo um bom restaurante para almoçar. Essa é a cara da V-Rod Muscle.

O péssimo asfalto visto nos grandes centros faz essa V-Rod sofrer um pouco para absorver as imperfeições. Mas os freios com pinças da grife Brembo, com dois discos dianteiros e o simples na traseira, todos com quatro pistões e 300 mm, funcionam com maestria. Ainda mais ajudados pela tecnologia do sistema ABS (antitravamento).

Outros pontos que ajudam o motociclista a desfilar com essa bela H-D são o grande torque do motor e a boa relação de marchas. Pode-se manter a primeira ou segunda marcha sem problemas e sem ter que cambiar o tempo todo na cidade.

MOTORZÃO

 
Mas, sem dúvida, o principal diferencial da V-Rod Muscle em elação aos outros modelos Harley-Davidson é o motor. Derivado de uma parceria com a alemã Porshe, este propulsor trabalha com excelência tanto na estrada como na cidade. Muito torque nas ultrapassagens e uma relação de marchas otimizadas para ajudá-lo no trânsito. Aliás, os 12,8 kgfm de torque máximo a 6750 rpm são os responsáveis por esse dinâmico comportamento do motor.

Não posso deixar de falar que os 122 cavalos de potência máxima a 7.750 rpm também ajudam o condutor a se sentir munido para qualquer situação. Todavia, a característica que mais impressiona, e mostra que a V-Rod foge dos padrões, é o comportamento deste propulsor.

Da família Revolution, o motor de 1247 cm³, com dois cilindros em V e refrigeração líquida não vibra como os outros da famosa marca americana. Com cilindros inclinados a 60º, este motor trabalha em silêncio e com muita predisposição. Basta girar o punho e extrair a pilotagem que se enquadra melhor ao seu estilo, seja onde for.

DESIGN

 
A Muscle apresenta alguns diferenciais na parte estética que podem ser decisivos na hora de comprar uma moto quase que exclusiva: lanterna traseira com LEDs embutidas sobre o pequeno para-lama e piscas colocados estrategicamente na haste do retrovisor, sem falar nas rodas de liga leve de cinco raios. Além disso, os escapes, posicionados um de cada lado da moto, dão equilíbrio ao conjunto. Outro detalhe do modelo são os fios embutidos no interior do guidão, oferecendo um ar mais clean à dianteira da motocicleta.

E todo esse pacote custa agora R$ 46.800, depois que a Harley Davidson assumiu as operações no Brasil. Se pensarmos que em 2009 essa motocicleta custava R$ 82.900, consideraremos um avanço a chegada da marca no país.

Se você busca uma moto para uma longa viagem, procure outro modelo, até mesmo dentro da H-D. Mas se está atrás de estilo e um ar de exclusividade, sendo notado por onde passa, a V-Rod Muscle é uma ótima opção de compra.
(por André Jordão)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Suzuki anuncia nova V-Strom

Moto terá visual mais esportivo e novos equipamentos

do Infomotori/Itália - Fotos: Infomotori/Itália
exclusivo para MotorDream


Suzuki anuncia nova V-Strom

A Suzuki prepara uma surpresa para os amantes do turismo e aventura sobre duas rodas: a nova Suzuki V-Strom. O projeto da moto da montadora japonesa contempla uma traseira mais compacta, luzes baixas e uma cauda mais simples e reduzida.

Outra novidade da V-Strom será seus duplos refletores que oferecem excelente distribuição de luz, enquanto a carenagem ajustável reduz o ruído do vento e a fadiga do piloto. Para oferecer ainda mais conforto a seu condutor, a motocicleta terá uma posição de pilotagem mais tranquila e relaxada.

Em termos de equipamentos, a V-Strom também vem caprichada: o modelo contará com um conta-giros analógico, um velocímetro em LCD e outras informações importantes como consumo médio de combustível e temperatura ambiente. A parte mecânica trará freios ABS dianteiros duplos, sistema de injeção de combustível otimizado e o System Suzuki Advancerd Imobilizer, um imobilizador de partida que torna a moto mais segura contra roubos e furtos.













Suzuki anuncia nova V-Strom

Moto terá visual mais esportivo e novos equipamentos

do Infomotori/Itália - Fotos: Infomotori/Itália
exclusivo para MotorDream


Suzuki anuncia nova V-Strom

A Suzuki prepara uma surpresa para os amantes do turismo e aventura sobre duas rodas: a nova Suzuki V-Strom. O projeto da moto da montadora japonesa contempla uma traseira mais compacta, luzes baixas e uma cauda mais simples e reduzida.

Outra novidade da V-Strom será seus duplos refletores que oferecem excelente distribuição de luz, enquanto a carenagem ajustável reduz o ruído do vento e a fadiga do piloto. Para oferecer ainda mais conforto a seu condutor, a motocicleta terá uma posição de pilotagem mais tranquila e relaxada.

Em termos de equipamentos, a V-Strom também vem caprichada: o modelo contará com um conta-giros analógico, um velocímetro em LCD e outras informações importantes como consumo médio de combustível e temperatura ambiente. A parte mecânica trará freios ABS dianteiros duplos, sistema de injeção de combustível otimizado e o System Suzuki Advancerd Imobilizer, um imobilizador de partida que torna a moto mais segura contra roubos e furtos.





BMW Motorrad encerra produção da HP2 Sport

Car Magazine Brasil

Escrito por José Antonio Leme 
 
 
 
A BMW anunciou o fim da produção da esportiva HP2 Sport. O modelo que perdeu espaço como esportiva da marca com a chegada da S1000RR será descontinuada em breve, anunciou a divisão britânica da marca. Baseada no motor boxer bicilindrico da marca derivado da R1200GS, ela começou a ser produzida em 2008 e foi a primeira motocicleta com motor boxer da fabricante bávara a ter o duplo comando de válvulas no cabeçote, que depois se tornou padrão na marca.

Seu motor de 1.170 cc gerava 130 cv de potência a 8.750 rpm e 11,7 kgfm de torque máximo a 6.000 rpm através de uma transmissão de seis velocidades com transmissão final por cardã. Com esse conjunto a HP2 Sport conseguia o quarto de milha (cerca de 400 m) em 11.4 segundos e atingia a velocidade máxima de 248.7 km/h.

Seu quadro é feito em aço, na dianteira a suspensão é do tipo BMW Telelever com curso de 105 mm, enquanto na traseira o sistema de amortecimento é o BMW Paralever com curso de 120 mm. Na roda dianteira um par de discos de 320 mm e um simples de 265 mm na traseira eram responsáveis por parar os 178 kg da motocicleta.
 

BMW Motorrad encerra produção da HP2 Sport

Car Magazine Brasil
Escrito por José Antonio Leme 
 
 
 
A BMW anunciou o fim da produção da esportiva HP2 Sport. O modelo que perdeu espaço como esportiva da marca com a chegada da S1000RR será descontinuada em breve, anunciou a divisão britânica da marca. Baseada no motor boxer bicilindrico da marca derivado da R1200GS, ela começou a ser produzida em 2008 e foi a primeira motocicleta com motor boxer da fabricante bávara a ter o duplo comando de válvulas no cabeçote, que depois se tornou padrão na marca.

Seu motor de 1.170 cc gerava 130 cv de potência a 8.750 rpm e 11,7 kgfm de torque máximo a 6.000 rpm através de uma transmissão de seis velocidades com transmissão final por cardã. Com esse conjunto a HP2 Sport conseguia o quarto de milha (cerca de 400 m) em 11.4 segundos e atingia a velocidade máxima de 248.7 km/h.

Seu quadro é feito em aço, na dianteira a suspensão é do tipo BMW Telelever com curso de 105 mm, enquanto na traseira o sistema de amortecimento é o BMW Paralever com curso de 120 mm. Na roda dianteira um par de discos de 320 mm e um simples de 265 mm na traseira eram responsáveis por parar os 178 kg da motocicleta.
 

R 1200 GS Adventure Triplo Black: a aposta da BMW para 2011

Montadora espera que o modelo repita o sucesso da R 1200 GS Triplo 2010

do infomotori/Itália
exclusivo para MotorDream

R 1200 GS Adventure Triplo Black: a aposta da BMW para 2011
Se 2010 foi um ano em que a BMW R 1200 GS Triplo conseguiu ótimos índices de venda, em 2011 outro modelo da montadora alemã promete alcançar o mesmo sucesso: a BMW R 1200 GS Adventure Triplo Black. Os amantes da linha GS terão que esperar até setembro para conferir de perto o novo modelo.

A moto, ideal para quem tem espírito aventureiro, ganhou um novo corpo na cor preto metálico, tanque em prata alumínio, assento em tons de preto, quadro traseiro em cinza metálico e braço traseiro da mesma cor. A R 1.200 GS será equipada com motor flat-twin com duplo comando no cabeçote, com 81 kw e 110 hp de potência.  

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